A vocação tem cara? Existe jeito de padre, ou aptidão para freira?

A maioria dos católicos já se questionaram sobre sua vocação. É uma dimensão essencial para a prática de nossa fé. E o processo de discernimento vocacional é muito único, segundo a história de vida de cada um, apoiada na relação singular de cada pessoa com Deus. 

 

Ou seja, é um período único e sensível. E em meio a tudo isso, ainda existe a pressão e a opinião externa. Talvez você já tenha escutado algo relacionado a “nossa, você tem muito jeito para padre!”, ou coisas como “certeza que essa sua vocação? você daria um ótimo pai de família”, “ah, certeza que você vai acabar virando freira, tem cara, tão quietinha”

 

Mas, será que isso realmente existe? Será que Deus se apegaria nesses estereótipos para atribuir, ou não, a vocação de alguém? 

 

O Senhor conhece o íntimo de cada um de nós, e sabe do que somos capazes, além do que os outros pensam de nós. Somos muito mais aos olhos de Deus do que apenas características. Quando escutamos essas opiniões, estamos limitando todas as obras que o Senhor é capaz de realizar em nós, através da vida nova que o batismo diário no Espírito nos proporciona. 

 

Além do seguinte fato: às vezes, as pessoas se acham no direito de dizer sobre nós, aquilo que devemos ou não fazer, se colocando no lugar de “intérprete do Espírito Santo”, quando o único que pode nos revelar é Ele. 

 

Sendo assim, a resposta adequada a dar a alguém que compartilha sobre o desejo/necessidade de seguir vocação religiosa é: “Fico muito feliz! Vou interceder pela sua caminhada, para que seja feita a vontade do Pai”

 

E você, o que acha sobre esse assunto? 

 

Que possamos ser facilitadores da santidade de nossos irmãos, e não ao contrário.