O jumentinho do Domingo de Ramos

Para darmos início a essa meditação sobre o Jumentinho do Domingo de Ramos, precisamos primeiramente introduzir a biografia de um santo: São Josemaria Escrivá!

Josemaria Escrivá de Balaguer nasceu no dia 9 de janeiro de 1902, na região de Barbastro, Huesca, Espanha. Após a falência da fábrica de tecido de seu pai, e a mudança da família a Logronho, o jovem descobriu sua vocação religiosa. Desde então, ele decidiu ser padre e logo entrou para o seminário.

Após a sua ordenação o Padre Josemaria continuou a crescer em santidade. Deus lhe inspirou o desejo de fundar a Opus Dei (“Obra de Deus” em Latim), que é um moderno caminho de evangelização e santificação através do trabalho cotidiano. Aliás, essa “santidade no cotidiano” e a virtude da humildade são as chaves para entendermos toda a missão de São Josemaria!

Mas o que tudo isso tem a ver com o jumentinho do Domingo de Ramos?

Acontece que, logo São Josemaria começou a se destacar, pois muitos se converteram através do seus ensinamentos e exemplos. Não à toa, sua fama de santidade também cresceu! Passou a se tornar cada vez mais comum que as pessoas pedissem fotos dele. Mas, para a surpresa de todos, a cada pedido São Josemaria entregava a foto de um jumentinho!

Com isso, o santo estava dizendo que ele não era nada além de um simples “instrumento do Senhor”. Dessa forma, todas as palmas, todas as honras e glórias não devem se voltar a ele, mas ao Deus que o sustenta e ama. Assim como, o “Hosana nas Alturas” que o povo cantava aquele dia não eram para o jumentinho, mas para quem dele estava se servindo.

Que possamos suplicar ao Senhor a graça da verdadeira humildade e conversão do coração!

São Josemaria Escrivá, rogai por nós!